Díli (timorpost.com) – O Ministério da Justiça (MJ) pretende que o Centro de Formação Jurídica e Judiciária (CFJJ) passe a dar formação em tétum em vez de português, pelo que planeia mudar o currículo da entidade.
O motivo, segundo o Vice-Ministro para o Fortalecimento Institucional, Paulo Manuel da Silva Remédios, prende-se com o facto de os formandos terem mais o domínio do tétum do que da língua portuguesa, acreditando que a mudança pode facilitar a compreensão dos termos jurídicos.
“Queremos facilitar a aprendizagem dos timorenses, sobretudo aqueles que estão a preparar-se para serem juízes, defensores e procuradores”, disse o governante esta quinta-feira (09/11).
Paulo Remédios referiu que a adoção do português no currículo do CFJJ prejudica os formandos que não têm um bom domínio do idioma, afetando posteriormente a sua vida profissional.
“[Quando forem juízes] não vão poder decidir sentenças, porque não aprendem o suficiente e os assessores é que vão fazê-lo no lugar deles em português”, concluiu.
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