Díli – O diretor da Direção Geral do Registo e Notariado (DGRN) do Ministério da Justiça, João Fernandes Martins Soares, rejeitou a declaração do Ministro da Justiça, Tiago Amaral Sarmento, em relação ao desaparecimento das 150 mil cadernetas dos passaportes na sua direção.
Segundo o dirigente, desde o lançamento do passaporte eletrónico em 2017, a direção recebeu da empresa importadora das cadernetas de passaporte no total 150 mil exemplares, garantindo que os documentos não foram todos perdidos.
“Estes passaportes foram faseadamente importados, em 2017, pela empresa Vise Mitra. Desde então, não importámos as cadernetas para a produção de passaportes, até à data. Além disso, em 2020 não houve a deslocação de timorenses ao estrangeiro devido à covid-19, pelo que o pedido da produção do documento diminuiu”, disse João Fernandes Martins Soares ao Timor Post.
O responsável afirmou ainda que o pedido da produção dos passaportes subiu depois de ter aberto as ligações áreas entre Timor-Leste e outros países, defendendo, por isso, uma investigação ao cenário citado pelo Ministro da Justiça.
O académico da Universidade Nacional de Timor Lorosa’e (UNTL) pediu, por sua vez, ao Ministério da Justiça (MJ) que se responsabilizasse pela perda dos 150 mil passaportes na Direção Geral do Registo e Notariado.
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