SEATOU relata progressos de despejos em Díli ao Primeiro-Ministro

Timor Post - Dili · Geral
Reportajen : Gilberto dos Santos
Editor : Equipa CLJ
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Imagem: Xanana ba Ema hotu

Díli – O Secretário de Estado dos Assuntos da Toponímia e da Organização Urbana (SEATOU), Germano Brites Dias, encontrou-se, na segunda-feira (29/04), com o Primeiro-Ministro, Xanana Gusmão, para relatar os progressos do trabalho, principalmente sobre os despejos administrativos decorridos em Díli.

“Precisamos de coordenar com o Primeiro-Ministro para facilitar o trabalho da equipa da SEATOU e das linhas ministeriais que está a decorrer no terreno”, afirmou o governante Germano Brites Dias, em declarações aos jornalistas, após o encontro com o Chefe do Governo, na segunda-feira (29/04), no Palácio do Governo.

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Esclareceu ainda que cabe ao Ministério das Obras Públicas e à Autoridade Municipal de Díli identificarem os ocupantes dos terrenos do Estado, pois são as instituições que enviam as notificações aos habitantes.

“Temos de saber qual é o número exato da população afetada pelo despejo administrativo, mas não compete à SEATOU indemnizar os ocupantes, pois o seu papel é garantir a organização e a ordenação da capital”, explicou.

Em resposta às declarações dos habitantes de Tasi Tolu, que disseram que, no caso de haver despejo administrativo na zona, “estão prontos a morrer”, o governante assegurou que uma equipa da SEATOU ia falar com a comunidade antes de 1 de maio, dia do despejo segundo a notificação do Governo, para resolver a questão.

“Peço aos ocupantes que cooperem com o Governo. Temos de lutar pelo bem-estar do povo, não é pelo desordenamento da capital e pela convivência da população com o lixo. Enquanto cidadãos, temos de cooperar com o Estado”, defendeu.

Recordou ainda que a zona de Tasi Tolu é uma área protegida. Sublinhou, como tal, a necessidade de a comunidade ter em consideração a decisão do Governo para o ordenamento de Díli.

Alertou igualmente a comunidade que ocupa o antigo mercado de Becora para abandonar o local.

“Os habitantes não podem residir no mercado, é um espaço público. O pior é que os ocupantes construíram barracas e arrendaram-nas a outros. Aqueles que já receberam a indemnização devem abandonar o local, a fim de ser reabilitado para acolher os vendedores”, concluiu.

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