Díli (timorpost.com) – A Organização Não-Governamental (ONG) da Justiça e dos Direitos Humanos (AJAR, em inglês) considera que há uma falha muito grande no serviço de tratamento de passaportes. A organização pediu, por isso, ao Governo que crie uma nova estratégia através do atendimento online.
“A Direção-Geral dos Serviços de Registos de Notariado precisa de criar meios que facilitem o atendimento”, disse o pesquisador da AJAR, Inocêncio Xavier, esta sexta-feira (24/11).
O organismo lamenta o facto de os serviços de atendimento ainda não estarem “modernizados” depois de mais de duas décadas de independência.
“Temos de nos adaptar à era da digitalização. Por isso, considero que as falhas do atendimento são um erro grave”, salientou Inocêncio Xavier.
A implementação do atendimento online, segundo o pesquisador, tem também por objetivo combater irregularidades.
A AJAR sugere ainda ao Ministério da Justiça (MJ) que alargue os serviços de atendimento a outros municípios para evitar filas intermináveis.
Várias pessoas dirigiram-se aos Serviços de Registos e Notariado de Díli no dia 22 de novembro, depois da chegada de novas cadernetas após vários meses de ausência.
Muitos requerentes deslocaram-se ao local de madrugada e, de acordo com um vídeo espalhado nas redes sociais, homens e mulheres saltaram o muro quando o portão ainda estava fechado para conseguir o documento, já que são apenas atendidas 140 pessoas por dia.
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