Díli (timorpost.com) – O Ministro do Comércio e Indústria (MCI), Filipe Nino Pereira, defende a necessidade de a Autoridade de Inspeção e Fiscalização da Atividade Económica, Sanitária e Alimentar (AIFAESA) controlar os preços das mercadorias, com destaque para o arroz, para evitar que haja especulação dos preços nos mercados locais.
“Às vezes, quando o arroz chega às áreas remotas, os preços aumentam. A AIFAESA deve controlar as atividades de negócio para que os vendedores não enganem os consumidores”, destacou o governante ao Timor Post, na terça-feira (16/01), no seu local de trabalho, em Bebora.
O ministro afirmou ainda que, “se os vendedores aumentarem os preços dos bens de primeira necessidade como quiserem, as famílias com poucos rendimentos podem ter dificuldades em aceder aos produtos para o consumo diário”.
“O Governo atribuiu o subsídio às empresas importadoras para que vendam cada saco de arroz das marcas Amor de Família e Beruang Merah de 25 quilos a nove e 11 dólares americanos, respetivamente”, explicou.
Pede ainda à população que apresente queixa às autoridades relevantes, no caso de verificar que as empresas beneficiárias do subsídio manipulam os preços do arroz.
Assegurou que o MCI vai manter a fiscalização para prevenir a especulação dos preços do arroz, para não prejudicar as famílias vulneráveis.
Já o Inspetor-Geral da AIFAESA, Ernesto Monteiro, informou que, atualmente, a instituição “está fora do serviço de fiscalização devido à falta de recursos humanos ”.
“Mais de cem funcionários da AIFAESA terminaram o contrato no dia 31 de dezembro do ano passado. Neste momento, há apenas cinco funcionários permanentes na AIFAESA, número que não permite facilmente responder às necessidade do trabalho, principalmente no que toca à fiscalização dos preços das mercadorias, incluindo os do arroz”, concluiu.
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