Díli – O Ministro Coordenador dos Assuntos Económicos, Francisco Kalbuadi Lay, pede ao Ministério do Comércio e Indústria para entregar o relatório sobre a implementação do decreto-lei sobre a Intervenção Temporária para a Estabilização do Preço do Arroz no Mercado aprovado a 29 de setembro de 2023.
Recorde-se que a referida lei permite atribuir a cada empresa importadora beneficiária um subsídio de cinco dólares americanos por cada saco de 25 quilos de arroz vendido aos operadores das lojas de venda a retalho no valor de 12 dólares americanos.
“Já pedimos ao Ministério do Comércio e Indústria para entregar o relatório sobre o subsídio. Temos de saber exatamente o montante e o valor orçamental do arroz vendido à população, até porque há lojas que pedem para aumentar o valor do subsídio para dez ou 12 dólares americanos, enquanto o arroz para o subsídio vendido a 12 dólares, na verdade, já tem sido armazenado há dois anos e era de seis dólares por cada saco. Enquanto Estado, temos de evitar este tipo de atos”, defendeu o ministro, no seu local de trabalho.
O governante lembrou ainda que cabe ao Ministério Coordenador dos Assuntos Económicos fazer o controlo do referido subsídio.
“A intervenção tem como objetivo estabilizar o preço do arroz, mas não podemos deixar que seja aproveitada por terceiros. Peço às partes relevantes para trabalharem com dedicação, cumprindo as leis, pois estamos todos sob a vigilância da Inspeção-Geral do Estado e da Comissão Anti-Corrupção”, sublinhou.
Kalbuadi Lay assegurou que vai estabelecer uma cooperação entre Governos para a importação do arroz, para prevenir casos irregulares.
“Há proprietários que confessaram que vendem o arroz de sete ou oito dólares a 17 dólares. Têm guardado o produto há algum tempo e agora estão a aproveitar a situação”, lamentou.
As empresas importadoras que beneficiaram do subsídio são Lisun Lda, Creative Lda, Alfa Díli Lda e Perissos Lda.
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