Díli (timorpost.com) – A comissão B do Parlamento Nacional, que trata dos assuntos da Defesa e Segurança, pediu ao Governo que repatriasse os jovens timorenses que se encontram, atualmente, a estudar em Israel.
Em causa estão os conflitos entre o país e a Palestina que têm decorrido nos últimos dias, provocando vários mortos e feridos, bem como danos materiais.
Muitos países já fizeram o repatriamento dos seus cidadãos, tanto residentes como turistas que ficaram impedidos de sair do país por causa da situação.
“Estão [os estudantes] neste momento a viver sob situações de ameaça. Ainda hoje de manhã [12/10), houve uma explosão de bombas. É preciso fazer o repatriamento o mais breve possível”, disse o deputado da Frente Revolucionária de Timor-Leste Independente (Fretilin), David Dias Ximenes.
O parlamentar defende que o Ministério da Educação (ME) já devia ter apresentado propostas ao Conselho de Ministros (CM) para pedir o consentimento do repatriamento ou coordenar com os países vizinhos que tenham consulados ou embaixadas em Israel.
“Não sabemos quando é que estes conflitos vão acabar. Por isso, não podemos ficar de braços cruzados”, avançou o deputado da maior bancada da oposição no Parlamento.
Já o diretor nacional da Educação e Formação do Ministério da Agricultura, Pecuária, Pesca e Floresta (MAPPF), Hipólito da Costa, informou que o local onde os timorenses frequentam formação fica distante das localidades que têm sofrido ataques e bombardeamentos.
São 50 os estudantes que beneficiam, atualmente, da formação na área da agricultura em Israel.
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