Díli (timorpost.com) – A Secretaria de Estado dos Assuntos da Toponímia e da Organização Urbana (SEATOU) reconhece que Díli continua a ser desorganizada, apesar de o país se ter tornado independente há mais de duas décadas.
Uma das questões que tem sido levantada é o tratamento do lixo. Em quase todas as partes da cidade podem ser vistos resíduos espalhados, incluindo nas estradas principais e jardins públicos, que são depois levados pela água até ao mar, quando chove.
Também é costume as pessoas não deitarem o lixo dentro dos contentores ou noutros locais preparados pelo Governo para o efeito, provocando não só cheiros nauseabundos, como também a invasão de moscas.
Em diversos passeios e bermas de estrada da capital, encontram-se vendedores ambulantes, sobretudo de produtos hortícolas. Apesar de serem várias vezes retirados e verem as suas mercadorias confiscadas, voltam sempre aos mesmos locais. Falta de espaços nos mercados é apontada como um dos motivos principais da “resistência” destes negociantes.
Foram recentemente despejados vendedores, na zona de Tíbar, que construíam barracas improvisadas nas bermas de estrada, cujos tetos e paredes eram feitos de zinco. Relativamente à questão, o Secretário de Estado da tutela, Germano Santa Brites, referiu que já houve notificações da autoridade municipal de Liquiçá.
“No tempo do Governo anterior, o administrador de Liquiçá já pediu muitas vezes aos vendedores para abandonarem o local, mas não acataram”, disse.
nauseabundos = que provocam náuseas (nebe halo laran-sae)
acataram – acatar = cumprir (halo tuir) |
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