Díli – A Autoridade do Município de Díli (AMD) vai criar uma equipa conjunta, com representantes do Instituto Nacional de Combate ao VIH/SIDA (INCSIDA), da Polícia Nacional de Timor-Leste (PNTL) e das autoridades locais, para controlar as casas arrendadas na capital, de modo a identificar locais de prostituição.
“Os proprietários devem ter a devida licença e saber o motivo pelo qual os inquilinos alugaram as casas. A equipa tomará medidas se houver suspeitas de atividades de prostituição”, disse o Presidente da AMD, Gregório Saldanha, aos jornalistas, esta quinta-feira (11/04), em Becora.
Afirmou ainda que algumas casas em Díli são usadas como bordel, pelos próprios proprietários ou pelas pessoas que as alugam.
Já o presidente do INCSIDA, Daniel Marçal, reforçou que os jovens têm relações sexuais desprotegidas com vários parceiros por falta de conhecimento sobre os riscos do VIH/SIDA.
“Peço às autoridades que controlem as casas arrendadas na capital, porque a maioria dos jovens estudantes recorre a esse tipo de alojamento”, apelou.
Recorde-se que o INCSIDA registou, entre janeiro e novembro do ano passado, 220 novos casos de seropositivos no território. Do total dos portadores do vírus, 124 têm entre 25 e 45 anos, 74 estão na faixa dos 15 aos 24 anos e os restantes dos cinco aos 14 anos.
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