Baucau (pt.timorpost.com) – O Chefe da Aldeia de Baha-Mori, do Suco de Gariwai, em Baucau, Paul Lemos, desmentiu, numa conferência de imprensa, na segunda-feira (05/02/2024), a acusação de Lourenço Belo de que tinha feito uma cobrança ilegal pelo serviço de atualização dos dados familiares.
“Quero clarificar que a acusação do senhor Lourenço Belo contra mim, feita na terça-feira (30/01/2024), a dizer que as autoridades locais de Baha-Mori tinham cobrado ilegalmente um dólar a cada família da aldeia pelo serviço de atualização das fichas familiares, é falsa, porque a entrega do dinheiro foi feita voluntariamente para os serviços de cópia e nem todas as famílias o fizeram, pois não era obrigatório”, esclareceu o Chefe da Aldeia de Baha-Mori, em declarações aos jornalistas, em Baucau.
Paul Lemos considera ainda que esta acusação “revela a imaturidade de Lourenço Belo e dos seus aliados, incluindo o ex-chefe da aldeia de Baha-Mori”.
“O senhor Lourenço e os seus apoiantes são imaturos, não aceitando o resultado democrático, depois de terem perdido as eleições comunitárias. Por isso, fizeram acusações falsas contra mim, para manchar o meu bom nome perante a população, enquanto Chefe da Aldeia de Baha-Mori eleito para o período de 2024-2030”, afirmou.
Segundo o Chefe da Aldeia de Baha-Mori, tratou-se de “uma entrega voluntária de dinheiro aos delegados para os serviços de cópia”.
“No dia 28 de janeiro, encontrei-me com os habitantes para lhes passar as orientações do Chefe do Suco de Gariwai sobre a atualização dos dados de família. Na altura, não falámos sobre qualquer cobrança”, esclareceu.
Também o veterano Marcelino Belo Freitas corroborou a declaração do Chefe da Aldeia de Baha-Mori.
“Para mim, foi um ato legal, pois foram as famílias que, por iniciativa própria, entregaram dinheiro aos delegados para acelerar o tratamento dos documentos”, afirmou
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