Díli– A Autoridade Nacional do Petróleo e Minerais (ANPM) disse que a gestão do setor petrolífero tem deixado preocupado o Estado timorense.
Segundo o Presidente da ANPM, Florentino Mateus Soares Pereira, o Governo tem manifestado apreensão face à atual gestão do setor petrolífero, pelo que a autoridade pretende proceder à avaliação do sistema de gestão petrolífera.
“Acreditamos que Timor possa ter muita riqueza, mas estamos, neste momento, com uma produção muito aquém. Isto deve-se ao facto de estarmos a produzir petróleo em apenas dois campos petrolíferos – o de Kitan e Bayu-Undan”, disse Florentino Pereira aos jornalistas, na passada sexta-feira (08/04), na Universidade da Paz (UNPAZ).
Em face deste cenário, o dirigente salientou ser fundamental que o pais atinja os objetivos pretendidos relativamente aos recursos petrolíferos.
“Precisamos de avançar com novas soluções e alternativas para solucionar o problema da gestão do setor petrolífero que o país enfrenta atualmente”, referiu.
Florentino recordou, entretanto, que desde 2007 que o país deixou de encontrar novos campos petrolíferos com vista a aumentar a produção petrolífera. Salientou, no entanto, que em ambos os campos foram retirados cerca de 20 mil milhões de dólares americanos do fundo petrolífero, sendo que Timor-Leste fez uso de 12 mil milhões de dólares.
Quanto ao campo de Bayu-Undan, o responsável afirmou que se registou uma quebra na produção de barris de petróleo. Se dantes eram produzidos em média 600 mil barris, neste momento, produzem-se cerca de 300 mil.
Para reverter a quebra na sua produção, acrescentou que o Governo está a envidar todos os esforços, tendo já efetuado a perfuração de um poço petrolífero chamado Feto Kmaus. (kyt)
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