Díli (timorpost.com) – Na discussão do plenário desta segunda-feira (02.10), no Parlamento Nacional (PN), os deputados do Congresso Nacional para a Reconstrução de Timor-Leste (CNRT) e da Frente Revolucionária de Timor-Leste Independente (FRETILIN) voltaram a questionar a subida do preço do arroz.
Recorde-se que, neste momento, uma saca de 25Kg da marca GLOBUS ou Tali Merah custa entre 18 e 19 dólares americanos. Já uma saca da marca Folsom, com 20Kg, custa o mesmo que as referidas marcas (GLOBUS e Tali Merah).
Veneranda Lemos, do CNRT, disse que tem havido uma grande instabilidade nos preços do arroz e de outros alimentos nos últimos meses. “Pedi às instituições competentes para controlar os mercados. O preço do arroz está a subir diariamente. Os vendedores mudam o preço de acordo com o seu poder”, apelou a deputada.
A representante da bancada do Governo pediu ao Vice-Ministro dos Assuntos Parlamentares, Adérito Hugo, que encaminhasse os assuntos discutidos pelos deputados para os responsáveis de cada ministério.
Já Óscar Lima, da FRETILIN, está preocupado com a qualidade do arroz que o Governo quer comprar no Vietname. “Ouvi dizer que o Governo quer comprar arroz para sustentar o povo timorense. Perante este facto, pelo menos, tem de garantir que compra arroz de boa qualidade. É importante o Governo tomar atenção a esta questão”, afirmou o deputado da oposição.
Em relação ao preço do arroz, o Vice-Ministro dos Assuntos Parlamentares, Adérito Hugo reconheceu que, atualmente, “os valores ainda não estabilizaram”.
Para tentar resolver este problema, o Vice-Ministro afirmou que o Parlamento já aprovou o Decreto-Lei Nº. 76/2023, de 29 de setembro, sobre a Intervenção Temporária para a Estabilização do Preço do Arroz no Mercado.
O Artigo 4.º faz referência ao preço máximo de venda e ao valor do subsídio. Lê-se na primeira linha que “o preço do arroz importado, vendido nos armazéns das empresas importadoras aos operadores das lojas de venda a retalho, é fixado no montante máximo de USD 12 por cada saco ou parcela de 25Kg”.
O Vice-Ministro disse ainda que o Ministério do Comércio e Indústria (MCI), em conjunto com outras entidades, já avançaram com os primeiros contactos para porem em prática o decreto. “O Centro Logístico Nacional vai garantir o transporte para os municípios. Cada saco passa a custar 12 dólares e o preço é fixo e igual em todo o território”, clarificou Adérito Hugo.
O preço do arroz começou a subir no mês de maio deste ano. Antes disso, o preço normal para um saco com 25 quilos rondava os 13 dólares.
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