Díli (timorpost.com) – As organizações não governamentais (ONG) questionaram a política do atual Governo de despedimento dos funcionários contratados através de apontamento político para trabalharem no gabinete do anterior Executivo.
O diretor-executivo da associação dos Direitos Humanos e Justiça (HAK, em indonésio), Feliciano da Costa Araújo, considera que a política adotada é “uma vingança, o que cria uma má imagem do Governo”.
“A demissão dos trabalhadores poderá contribuir para o aumento do número de desemprego no país e é considerada uma discriminação que causará a rotura da unidade nacional”, disse Feliciano da Costa Araujo ao Timor Post.
Na mesma linha, o diretor-executivo do Fórum das Organizações Não Governamentais (FONGTIL), Valentim da Costa, disse que não é necessário os ministérios relevantes despedirem os referidos funcionários, é melhor usá-losno trabalho da melhoria dos serviços públicos.
“O Governo tem de ser transparente no recrutamento dos funcionários e com base no mérito”, referiu.
Já o Ministro da Administração Estatal, Tomás do Rosário Cabral, disse que a demissão dos trabalhadores, sobretudo os que foram politicamente apontados para exercerem as funções nos ministérios do Governo anterior, não suscita nenhum problema.
“Funcionários do Estado e de apontamento político são duas coisas diferentes.Os de Estado são regulados por lei e foram recrutados por mérito, mas os de apontamento político dependem do mandato do Governo, se este termina as suas funções também cessam”, declarou.
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