Díli (timorpost.com) – O Ministério da Administração Estatal (MAE) compromete-se a criar condições dignas para as vítimas do incêndio ocorrido na Aldeia Terra Santa, Suco Madohi do Posto Administrativo de Dom Aleixo, no Município de Díli.
O ministro da tutela, Tomás Cabral, informou que o Governo anterior pretendia mudar os habitantes na área de Tasi Tolu para dar lugar ao projeto de expansão do Aeroporto Nicolau Lobato, alegando que é um local de quarentena desde a ocupação indonésia.
“As vítimas, 139 agregados familiares, estão a residir, provisoriamente, na área do Palácio Presidencial. A questão é uma das prioridades no Orçamento Retificativo (OR). Deve haver uma alocação de fundos para as vítimas poderem construir as suas habitações nos seus locais de origem”, disse Tomás Cabral aos jornalistas, esta quarta-feira (23/08), no Parlamento Nacional (PN).
Afirmou ainda que o Governo não vai construir as casas para as vítimas no local da quarentena, porque é propriedade do Estado.
“Vou falar com o Primeiro-Ministro (PM) e o Presidente da República para que os 139 agregados familiares deixem o local nas proximidades do Palácio Presidencial, depois de o Governo solucionar os seus problemas”, salientou.
Recorde-se que o incêndio aconteceu no dia 24 de fevereiro deste ano, por volta das 19h20. As vítimas foram levadas pelo atual PM, Kay Rala Xanana Gusmão, para residirem, provisoriamente, nos arredores do Palácio Presidencial, em Aitarak-Laran, Díli.
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