DÍLI- A questão da falta de água canalizada e de saneamento básico que afeta parte da população timorense foi discutida no Parlamento Nacional (PN), durante o debate na generalidade do Orçamento Geral do Estado (OGE) de 2020.
A Vice-Presidente do Presidente do Parlamento Nacional, Maria Angelina Sarmento, defendeu que a canalização de água e saneamento básico devem chegar a toda a população timorense.
“O povo ainda continua a lamentar a falta de água canalizada e saneamento básico e, como tal, este Governo precisa de dar continuidade aos progressos efetuados pelos executivos anteriores”, disse, esta sexta-feira (02/10), a deputada na sua intervenção no PN.
Maria Angelina Sarmento recordou ainda que, de acordo com os dados, 78% da população já tem acesso a água canalizada, entre os quais 98% na zona urbana e 70% nas rurais.
“O Governo precisa de completar os 22% de canalizações em falta para todo o povo poder ter acesso a água canalizada. A falta de água pode afetar as mulheres, que têm de percorrer longas distâncias para a buscar. As crianças não se sentem confortáveis para ir à escola e a falta de água não contribui para uma vida saudável”, sublinhou.
Também o deputado do Partido Democrático Mariano Assanami Sabino referiu a importância do investimento na canalização de água.
“Além da eletricidade e estradas, devemos concentrar-nos na canalização de água, porque serve a agricultura e a pecuária”, afirmou.
Segundo o parlamentar, alguns deputados que residem nos sucos de Lahane Oriental, Taibessi e Becora veem-se obrigados a comprar água por falta de água canalizada. (isa)
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