Díli (timorpost.com) – O jurista Alexandre Corte Real declarou concordar com as declarações do Ministro do Interior (MI), Francisco da Costa Guterres, de fechar as atividades dos grupos de artes marciais (GAM) e rituais (GAR) caso os seus elementos não sejam devidamente controlados pelos dirigentes destas organizações.
Referiu ainda que o ministro tem razão para tomar decisões relacionadas com comportamentos brutais por parte de cidadãos que gostam de perturbar a ordem pública.
“Concordo com qualquer decisão tomada pelo Ministro do Interior em prol do sossego público. Não podemos ignorar ou tolerar atitudes irresponsáveis destes grupos de artes marciais e rituais que estragam os bens da comunidade e põem em perigo a vida de outras pessoas”, disse Alexandre Corte Real ao diário Timor Post, no passado domingo (17/09).
Sublinhou também que é da competência do MI garantir a lei e a ordem, devendo pôr fim aos confrontos e à existência destes grupos, que não têm nenhum benefício para a tranquilidade pública, o povo e a nação.
Já antes o MI tinha dado orientações ao Comando-Geral da Polícia Nacional de Timor-Leste (CG-PNTL) para garantir a lei e a ordem.
Segundo o governante, há duas etapas que devem ser efetuadas para assegurar a tranquilidade pública – a primeira é a prevenção e a segunda é a diversificação de informação e investigação.
“A prevenção deve ser feita através de patrulhas pelos efetivos policiais. A diversificação de informação e de investigação é sobre como detetar, deter e investigar indivíduos problemáticos. Espero que estes grupos se reconciliem e resolvam, entre si, os seus problemas a fim de não prejudicar pessoas inocentes”, esclareceu o ministro.
Acrescentou, por fim, que caso os GAM ou os GAR continuem a criar problemas no seio da comunidade, o único meio para o Governo será de “pedir a responsabilidade dos elementos envolvidos na violência, fazer ajustamentos e parar com estes tipos de treinos sem controlo”.
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