Díli (timorpost.com) – A Direção Nacional do Património da Secretaria de Estado da Arte e Cultura (SEAC) recebeu, desde 2022, mais de 170 propostas para a reabilitação, reconstrução e inauguração de casas sagradas nos municípios timorenses.
“Entre as propostas que deram entrada na SEAC, as da Região Administrativa Especial de Oé-Cusse Ambeno e do Município de Ataúro não foram aprovadas, pois não preenchiam os critérios. Nas propostas, devem ser excluídos os materiais de construção modernos, como pregos ou zinco. Aceitamos só as propostas que contêm materiais de construção locais, nomeadamente capim, bambu e palmeira”, explicou a diretora da tutela, Ereni dos Reis, ao Timor Post, esta quarta-feira (24/05), no seu local de trabalho.
Segundo a responsável, serão enviadas várias equipas para verificar os locais onde vão ser construídas ou requalificadas as casas sagradas, a fim de confirmar a utilização dos materiais tradicionais nas obras.
“Após a confirmação, os fundos vão ser depositados nas contas de cada casa sagrada que preenche os critérios da SEAC, podendo receber 1.500, 2.500 ou 3.500 dólares americanos. O primeiro destina-se à inauguração da casa, enquanto o segundo e o terceiro são alocados para reabilitação e reconstrução, respetivamente”, disse.
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