SERVE aponta duas opções a empresa japonesa Kenji para se registar em Timor-Leste

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DÍLI (Timor Post) – O Diretor-Executivo do Serviço de Registo e Verificação Empresarial (SERVE.IP), Florêncio Sanches, disse que o instituto apresentou à empresa de telecomunicações nipónica Kenji duas opções para se registar oficialmente em Timor-Leste.

“Damos duas opções a todas as empresas estrangeiras que se queiram registar no SERVE. É o caso concreto da empresa de telecomunicações do Japão Kenji. Assim, poderá optar por se registar diretamente no SERVE ou registar-se primeiro no seu país e posteriormente renovar em Timor-Leste. Para tal, a empresa deverá apresentar toda a documentação necessária à nossa embaixada para sua respetiva certificação e legalização”, disse Florêncio Sanches aos jornalistas, na passada sexta-feira (03/09), no seu local de trabalho, em Hudi Laran.

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O responsável afirmou ainda que os documentos trazidos para Timor-Leste e aprovados na embaixada serão traduzidos para Tétum para que o SERVE os possa registar conforme o estipulado na  lei.

O dirigente adiantou, por outro lado, que o SERVE disponibiliza total apoio a quem queira investir no país, dando como exemplo o facto de possibilitar às empresas submeter diretamente os documentos redigidos em inglês ou português ao SERVE para a obtenção do registo.

Recorde-se que o Presidente da Autoridade Nacional de Comunicação (ANC), João Oliveira Freitas, tinha antes afirmado que a empresa Kenji do Japão mostrou disponibilidade para investir no setor das telecomunicações em Timor-Leste.

“Realizámos um encontro por videoconferência com o Embaixador timorense no Japão, Ilídio Ximenes, e uma equipa afeta à empresa Kenji para discutirmos quais os requisitos de que a empresa precisa para poder investir no setor das telecomunicações em Timor-Leste”, referiu.

O responsável afirmou ainda que a empresa tinha já feito chegado o pedido ao Embaixador timorense no Japão para avançar com o projeto em questão.

Segundo João Freitas, a ANC pretende fazer uso de todos os recursos para proceder ao registo da empresa Kenji em Timor-Leste. Deste modo, a empresa deverá registar-se na ANC para obter a tão desejada licença para o uso das redes de telecomunicações, principalmente no que concerne às técnicas de acesso dinâmico ao espectro de frequências.

“Antes de empresa se registar na ANC, tem de estar registada no SERVE para então arrancar com o fornecimento de serviços de telecomunicações”, frisou.

O presidente lembrou também que a empresa Kenji disse pretender avançar com o projeto de fornecimento da quinta geração de internet móvel, conhecida como 5G, de forma a permitir a transmissão de dados de uma forma mais rápida e em maior quantidade.

“A Empresa fornecerá internet 5G a um preço mais barato. Até lá, terá de cumprir com todos os procedimentos administrativos de que necessita”, afirmou.

Já o Embaixador timorense no Japão, Ilídio Ximenes, disse que o convite formulado à empresa de telecomunicações Kenja visa colmatar as várias lacunas que Timor-Leste  enfrenta atualmente com a ligação à rede de internet.

“A Embaixada conseguiu trazer para cá uma empresa sobejamente conhecida no Japão para investir em Timor-Leste. O objetivo é solucionar os vários problemas associados à rede de internet”, concluiu. (jho)

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