DÍLI- O Secretário de Estado da Proteção Civil (SEPS), Joaquim dos Reis Martins, alertou a população residente nas áreas de risco que desse maior atenção a eventuais ameaças de desastres naturais.
O governante prestou estas declarações face à potencial ameaça de desastres naturais, como cheias ou deslizamentos de terra, que podem ocorrer a qualquer instante, em especial na época da chuva.
“Dou sempre orientações aos nossos funcionários para que alertem os cidadãos residentes nos locais de risco, nomeadamente nas encostas da montanha e junto às ribeiras. Nesta época de chuva, as fortes correntes de água podem causar inundações e erosão”, disse o governante, esta quarta-feira (06/01), aos jornalistas, à margem da sua participação na reunião do Conselho de Ministros (CM), no Palácio do Governo, Díli.
Recorde-se que caiu, durante a tarde da passada terça-feira (05/01), chuva abundante, que causou danos em algumas habitações da população residente nas proximidades da ribeira de Maufelu, em Becora, Díli. No mesmo dia, a zona onde estão situados o Palácio Presidencial, habitações e quiosques sofreu igualmente danos provocados pelas cheias.
Outras zonas da cidade de Díli foram também afetadas pelas cheias, como as de Golgota e Quarentena.
O apuramento dos estragos causados pela forte chuva que assolou partes da capital foi levado a cabo por uma equipa da SEPS, ainda que não existam dados concretos sobre o número de vítimas.
O próprio governante integrou a equipa que tomou conta da ocorrência e visitou as vítimas nas áreas afetadas.
“Aconteceu ontem à tarde [05/01]. A equipa [de verificação] está a efetuar a recolha de dados. Já dei indicações ao nosso pessoal para fornecer apoio de emergência aos afetados esta quarta-feira”, frisou Joaquim.
A forte chuva que caiu em todo o território nacional causou de igual modo inundações em Beco, no Município de Covalima, e Sesurai, no Município de Manufahi.
População exige a Governo reparação de muros da ribeira de Maloa
Já a comunidade das aldeias de Lemorana, Terus-Naín, Vila Verde e Dare exigiu ao Ministério das Obras Públicas (MOP) que reparasse em breve os muros de proteção da ribeira de Maloa para permitir o escoamento de água durante o período da chuva.
Na mesma linha Carlito Pereira, outro morador, informou que a recente tempestade da tarde desta terça-feira (05/01) causou fortes inundações, impedindo, assim, o movimento de pessoas que pretendiam atravessar a ribeira de Maloa.
Sugeriu, de igual modo, ao Governo que tomasse medidas apropriadas para resolver os problemas enfrentados pela população.
“As correntes impediram-nos a passagem para outro lado. Alguns tiveram que esperar das 16h00 às 21h00 para poderem ir às suas casas. Sugiro, como tal, ao Governo que procure soluções adequadas para fazer face a este problema, como a reparação dos muros e da estrada e a construção de uma nova ponte para permitir a sua travessia”, disse Carlito Pereira.
O Timor Post pôde observar que se deu um engarrafamento significativo na rotunda por onde passa a microlete 07, tendo o trânsito ficado parado durante algumas horas. (flo/yto)
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