Díli (timorpost.com) – Depois dos c a população continua a ser “um instrumento político”, uma vez que ainda vive em situações de precariedade, segundo afirmações proferidas por Bernardino de Cristo Ferreira “Teki Timur”, Chefe do Suco de Madohi.
O líder comunitário considera que é lamentável que o Governo ainda não tenha conseguido resolver os principais problemas como o mau estado das vias, a falta de água e outros constrangimentos no saneamento básico.
Também se mantém a falta de aposta na educação, saúde, agricultura e no setor privado, causando um aumento do número de desempregados.
“Só no tempo da campanha eleitoral é que os políticos se aproximam do povo para pedirem os votos, mas quando chegam ao poder, defendem apenas os seus interesses. Não estão empenhados em implementar os programas definidos no Plano Estratégico do Desenvolvimento”, lamenta “Teki Timur”.
Na mesma linha, João da Silva “Choque”, uma das principais figuras dos jovens que participaram na luta pela independência, teceu severas críticas aos governantes.
“Para mim, vocês [os governantes] só disputam o poder e por isso é que nem sequer conseguimos produzir um fósforo e uma agulha ao fim de 24 anos”, criticou.
“Choque” considera ainda que o Executivo não está a criar condições que ajudem os jovens a se expressar criativamente. A falta de oportunidades leva-os a abandonarem o país em busca de melhores condições de vida no estrangeiro.
Relativamente à polémica dos Grupos de Artes Marciais (GAM), “Choque” comentou que estes estão a ser “instrumentalizados”.
“É preciso mudar a mentalidade dos jovens para não serem aproveitados para os interesses partidários. Os Grupos de Artes Marciais devem ser transformados em iniciativas desportivas a fim de não continuarem a ser politizados”, concluiu.
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