DÍLI – O Diretor da Administração, Finanças e Logística do Hospital Nacional Guido Valadares (HNGV), Duarte de Araújo, disse que os cortes de energia elétrica, que ocorreram neste centro hospitalar entre a tarde de segunda-feira (23/03) e a terça-feira, condicionaram o serviço de hemodiálise.
“O disjuntor que liga à corrente elétrica ao HNGV queimou-se. Não tivemos, assim, acesso a eletricidade. Usamos, atualmente, um gerador que não pode funcionar a tempo inteiro. Temos de lhe dar intervalos de repouso”, disse Duarte, esta terça-feira (24/03), em declarações aos jornalistas, no seu local de trabalho, no HNGV, Díli.
Questionado sobre a situação, Duarte de Araújo referiu ainda que o Diretor-Executivo do centro hospitalar tem mantido o contacto com o Ministério da Saúde (MS) para que sugerisse ao Ministério das Obras Públicas (MOP) que avançasse com a manutenção da linha.
“Vários técnicos do MOP já vieram ver os estragos e informaram-nos de que o disjuntor se encontra mesmo avariado. Só que eles têm apenas um disjuntor manual, que não pode ser usado no sistema de ligação elétrica ao HNGV”, disse.
“Solicitaram-me que contactasse algumas companhias para que pudessem reparar o disjuntor, visto que enfrentamos uma situação de emergência, sendo que depois os técnicos do MOP é que o instalariam. Respondi-lhes que não tenho nenhuma ligação com qualquer empresa de eletricidade em Timor-Leste”, afirmou.
O diretor explicou ainda que os cortes frequentes de energia elétrica prejudicam também o fornecimento de água em diferentes departamentos da unidade hospitalar.
“Os cortes prejudicam também o abastecimento de água em diversos locais importantes neste hospital, pois as bombas usadas são todas elétricas. Não temos agora água e estamos à procura de meios para responder a este problema”, referiu.
Segundo o responsável, os serviços mais afetados são os de cirurgia e de hemodiálise.
“A falta de energia elétrica e água tem afetado os serviços de cirurgia e de hemodiálise. Estes dois serviços devem dispor de energia elétrica e de água em simultâneo. A falta de uma delas causará constrangimentos no atendimento aos pacientes”, concluiu. (jry)
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