Díli (timorpost.com) – A Presidente da Autoridade do Município de Díli (PAMD), Guilhermina Filomena Saldanha Ribeiro, pediu ao Presidente da República (PR), José Ramos Horta, que apoie a autoridade municipal com vista a pôr fim à ocupação ilegal de espaços públicos na capital por parte de vendedores ambulantes.
Guilhermina referiu que, apesar de o Chefe do Estado ter recebido várias queixas por parte de moradores, alegando ineficácia por parte da AMD em retirar as bancas montadas pelos vendedores ambulantes em diversos locais de Díli, a instituição agiu em conformidade com as regras previstas e promulgadas pelo próprio PR.
Recorde-se que a Equipa de Gestão do Município de Díli levou recentemente à cabo uma operação de fiscalização no sentido de informar os vendedores ambulantes a abandonarem os locais públicos, nomeadamente várias artérias principais de Díli, retirando as bancas montadas ilegalmente.
“Peço ao PR que nos ajude. O nosso objetivo é manter a capital limpa e ordenada. Não temos em mente perseguir os vendedores, mas antes informá-los de que estão a cometer uma infração. Agimos conforme o Decreto-Lei n.º 33/2008”, disse Guilhermina Ribeiro aos jornalistas, esta segunda-feira (28/08), no escritório do Ministério das Finanças, em Aitarak-Laran.
Frisou ainda que a instituição sempre se norteou por atuar com isenção e profissionalismo com vista a cumprir as ordens das instituições superioras, como é o caso do Ministério Estatal.
“Estou pronta para trabalhar, receber e dar ordens, incluindo, se for o caso, ser demitida. É lamentável ver a capital desordenada com lixo amontoado, bem diferente de outros municípios. Precisamos, pois, de mudanças o mais rápido possível. Peço, por isso, a colaboração de todos os moradores residentes em Díli”, salientou.
Lembrou também que a AMD tinha pedido aos vendedores ambulantes para abandonarem os locais públicos, retirando as bancas.
“O PR recebeu inúmeras queixas por parte de vendedores. Estou apta a receber qualquer crítica como servidora do povo”, frisou.
Em resposta às perguntas dos jornalistas sobre a retirada das bancas montadas na zona de Tíbar, Guilhermina disseque a ação de fiscalização foi realizada conjuntamente com a Autoridade Municipal de Liquiçá.
“Não quero falar sobre a situação ocorrida em Tíbar, pois o local não integra a área jurídica de Díli. No entanto, reconheço que a Equipa de Gestão de Mercado do Município de Díli esteve envolvida nesta operação”, concluiu.
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