Díli (timorpost.com) – O jurista timorense Alexandre Corte Real de Araújo pediu ao Ministério da Justiça que assegure melhores condições no Centro de Formação Jurídica e Judiciária (CFJJ).
“O Governo deve investir mais para melhorar o funcionamento do Centro de Formação Jurídica e Judiciária”, afirmou o jurista, em declarações ao Timor Post, no passado sábado (04/11), em Caicoli.
Defendeu ainda a necessidade de serem selecionados formadores de qualidade na área da justiça para assegurar a qualidade de formação aos candidatos a magistrados nacionais.
As declarações foram ao encontro das da Coordenadora do Grupo de Trabalho de Reforma do Setor da Justiça, Lúcia Lobato, que, à Tatoli, disse que o CFJJ “não tem condições para formar juízes, procuradores, defensores públicos e advogados”.
“A meu ver, o CFJJ não tem condições mínimas para formar os profissionais na área da justiça. Os formandos, antes de concluir a formação, vão fazer um estágio profissional, sendo uma oportunidade para consultarem várias referências, quer por meio dos livros quer por meio da internet, para poderem aprender mais e serem independentes. No entanto, o centro não tem biblioteca nem rede de internet, o que não é bom”, lamentou.
Destacou, por isso, que é necessária uma atenção séria por parte do Governo.
“Já enviei um parecer ao Primeiro-Ministro para ver urgentemente este assunto. Temos de fazer também alguns ajustamentos aos critérios do recrutamento dos formandos do CFJJ”, concluiu.
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