Díli (timorpost.com) – O Grupu Jerasaun Foun acusou o Ministério da Administração Estatal (MAE) de tentar manipular os factos da história sobre a luta pela libertação nacional por ter alegadamente recortado a imagem de Mari Alkatiri na foto utilizada para o fundo dos cartazes para a comemoração do 48.º Aniversário da Proclamação da Independência de Timor-Leste.
“Ao recortarem a foto original, onde está também o fundador do país Mari Alkatiri, além dos outros que estão na imagem recortada, estão a tentar influenciar indiretamente o comportamento ou as ações das novas gerações sobre os factos da história de Timor-Leste”, acusou o porta-voz do grupo Jerónimo Martins da Silva, na conferência de imprensa, na quinta-feira (23/11), no Jardim 5 de Maio, em Colmera.
O porta-voz destacou ainda “a necessidade de serem esclarecidos de forma justa e correta todos os factos históricos sobre o país para evitar qualquer atitude de traição entre os timorenses”.
“Enquanto jovens, reconhecemos o nosso passado, pois a história é um dos pilares importantes para a identidade do país. Pedimos a todos para respeitarem e valorizarem os factos da história sobre a luta pela libertação nacional de forma justa e correta. Não podemos dar espaço a ninguém para tentar manipular ou eliminar as evidências ligadas à nossa história nacional”, defendeu.
Segundo o porta-voz, na imagem original, “estão todos os fundadores do Estado da República Democrática de Timor-Leste que proclamaram unilateralmente a Independência Nacional a 28 de novembro em 1975, no Palácio do Governo, em Díli”.
“Contudo, por que razão é que, nos cartazes instalados em vários pontos de Díli, não estão alguns dos fundadores? Pedimos que nos seja explicada a razão deste recorte. Lamentamos e condenamos o ato da comissão organizadora, nomeadamente do Ministério da Administração Estatal, liderado por Tomás Cabral, de tentar fazer uma distorção ou negação da história real e factual sobre Timor-Leste, tendo recortado a imagem de Mari Alkatiri da fotografia original”, lamentou.
Apelaram ao Ministro da Administração Estatal, Tomás Cabral, para ter em consideração este assunto.
“Pedimos a Tomás Cabral, enquanto governante maduro e responsável, para retirar todos os cartazes afixados, colocando a fotografia original”, concluiu.
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