DÍLI– A Austrália quer apoiar o Governo de Timor-Leste na exportação de uma espécie de inhame, conhecida como pata de elefante, para a Ásia, revelou o Embaixador australiano em Timor-Leste, Peter Roberts.
“Apoiamos também na área da economia, sobretudo o setor privado. Já me encontrei, ontem [18 de fevereiro], com o Ministro da Agricultura e Pescas para falarmos sobre a exportação do inhame pata de elefante para países da Ásia”, afirmou, na passada sexta-feira (19/02), em Aitarak Laran, Díli.
Já o Presidente da Câmara de Comércio e Indústria de Timor-Leste (CCCI-TL), Óscar Lima, se mostra apreensivo relativamente às exportações devido à pandemia de covid-19 no mundo.
“Neste momento, as pessoas começam a plantar o inhame pata de elefante. Contudo, temos ainda problemas com a covid-19”, alertou.
Segundo o empresário, o preço desta espécie de inhame é superior ao do café e, como tal, há muitos empresários a investir neste tubérculo, apontando como exemplo os chineses.
“Alguns colegas meus em Same [Manufahi] começaram a plantar entre dois e cinco hectares”, acrescentou.
Conhecido em Timor-Leste como “maek”, o inhame pata de elefante é uma cultura de tubérculos tropicais cultivada principalmente em África, sul da Ásia, sudeste asiático e nas ilhas tropicais do Pacífico.
Devido ao seu potencial de produção e popularidade como vegetal em várias gastronomias é considerado uma cultura de rendimento. (isa)
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