Díli (timorpost.com) – Os vendedores ambulantes que se encontravam nas beiras das estradas de Tasi Tolu, em Díli, e Tíbar, em Liquiçá, foram, na sexta-feira (25/08), expulsos daquelas áreas, tendo os seus quiosques feitos de zinco e ferro sido destruídos por uma equipa da Secretaria de Estado da Toponímia e da Organização Urbana (SETOU).
Segundo o Secretário de Estado dos Assuntos da Toponímia e da Organização Urbana, Germano Santa Brites Dias, tem sido emitido um aviso sobre a proibição de vender as mercadorias nos passeios das estradas públicas. No caso de incumprimento, “os ocupantes vão ser expulsos e as suas mercadorias vão parar na lixeira de Tíbar”.
Sublinhou ainda que “não há tolerância a quem vende nas beiras das vias públicas, porque gera engarrafamentos”.
“Temos avisado a toda a população que o litoral desde Tasi Tolu até Metinaro é uma área protegida e não pode ser ocupada. O aviso vai ser emitido até ao fim deste mês. Se a decisão não for cumprida, a SETOU tem a competência de tirar os ocupantes das zonas proibidas, passeios das estradas públicas e de deitar na lixeira de Tíbar os seus produtos”, afirmou o governante.
O secretário de estado reforçou que a expulsão se deveu ao facto de “os vendedores utilizarem o espaço público como se fosse um mercado, o que impede a circulação de pessoas”.
“Precisamos, por isso, de regularizar esta situação”, destacou.
Já a vendedora ambulante que não quis ser identificada lamentou o ato da equipa da SETOU por ter destruído o seu quiosque feito de zinco e ferro, que não foram “grátis”.
“Peço ao Governo que nos entregue os nossos bens, como frigoríficos, transportando-os para as nossas casas, porque nós também estamos a viver a nossa vida. Todos nós lutámos por este país. Por isso, pedimos um favor aos guardas da Autoridade de Díli, que já destruíram os nossos quiosques, que levem os nossos bens para a nossa casa”, insistiu.
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