DÍLI- O Governo da Nova Zelândia deu um apoio de cerca de 14 mil dólares americanos para ações de recolha de lixo e de limpeza na área costeira, levadas a cabo por grupos de jovens timorenses com o objetivo de sensibilizar a população para a problemática da poluição ambiental.
“A Nova Zelândia concedeu uma verba de aproximadamente 14 mil dólares a Timor-Leste destinada a todas as pessoas que queiram desenvolver ações de limpeza nas praias e recolha de lixo. Estão também incluídas, entre outras iniciativas, filmagens alusivas ao tema”, disse este sábado (18/09), o Embaixador da Nova Zelândia em Díli, Philip Hewitt.
Segundo o diplomata, a embaixada continua a apoiar o Movimento Tasi Moos de modo a mobilizar toda a população, jovens, idosos e crianças, para ações de limpeza e recolha de lixo, sensibilizando-a para a problemática da poluição ambiental.
O embaixador destacou também a importância de todos se responsabilizarem por cuidar dos locais públicos da cidade, como os jardins.
“Hoje, recolhemos o lixo na área de Lecidere. É uma forma de sensibilizar e educar as pessoas para esta questão. É importante proteger o nosso ambiente, pois a responsabilidade de limpar o lixo não é do Governo, suco ou autoridade municipal. Recai em cada um de nós. Temos a responsabilidade de proteger todo o nosso ecossistema e promover mudanças de atitude face ao lixo que é deitado ao chão, como pastas de dentes, pacotes de detergentes, escovas e garrafas de água”, acrescentou.
Philip Hewitt aproveitou a ocasião para felicitar o Movimento Tasi Moos, uma equipa neozelandesa e todos os envolvidos nesta ação de limpeza.
O diplomata fez ainda um apelo a todos timorenses que acompanhassem as iniciativas relativas à ações de limpeza na sua página de Facebook.
Também o Coordenador do Movimento Tasi Moos, Resibere Mota, destacou a necessidade de se lutar contra o lixo em Timor-Leste, com destaque em Díli.
“Vamos juntos lutar contra o lixo em Timor-Leste, sobretudo nas áreas costeiras de Díli. Sabemos que o lixo é nefasto para o ambiente do país, contribuindo para a poluição marinha e afetando as espécies.”, afirmou.
Resibere Mota destacou também a importância do apoio da Embaixada da Nova Zelândia para a realização de várias iniciativas com vista a sensibilizar a população para a problemática da poluição.
O responsável recordou ainda que, além de contar com o apoio da Nova Zelândia, o movimento trabalha ainda em parceria com a União Europeia e a Coordenação das Organizações Indígenas da Bacia Amazónica (COICA, em inglês).
Resibere Mota lembrou igualmente que, desde a sua existência, que o movimento tem trabalhado voluntariamente na limpeza em todo o território, salientando que serão levadas a cabo mais ações nos municípios de Bobonaro, Manufahi e Liquiçá.
O movimento promoveu também uma ação de formação junto das Falintil- Forças de Defesa de Timor-Leste (F-FDTL) sobre a importância da recolha do lixo e da preservação do ecossistema marinho.
Também o Conselheiro do Suco do Bidau Santa Ana, Francisco Ximenes, salientou a necessidade de todos, sem exceção, colaborarem para a prevenção do lixo e o combate à poluição marinha.
“As ações de limpeza na zona costeira são fundamentais para consciencializarem todos os jovens timorenses para a importância de não deitarem o lixo no areal, junto ao mar, mas antes colocá-lo nos contentores”, disse. (isa)
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