Díli (timorpost.com) – O Conselho Superior de Defesa e Segurança (CSDS) reuniu-se com o Presidente da República, Ramos Horta, para debaterem a situação de milhares de timorenses em Portugal enganados por redes criminosas.
“Reunimo-nos com o Presidente da República (PR) que se mostrou preocupado com a situação vivida por milhares de timorenses em Portugal, dado que muitos foram abandonados e estão sem abrigo. Várias agências aliciaram estes cidadãos, com promessas de emprego, alojamento e legalização, a troco de dinheiro. Por isso, o chefe do Estado convidou a Polícia Científica Investigação Criminal (PCIC), Polícia Nacional de Timor-Leste (PNTL) e o CSDS para ouvir a opinião de cada um”, disse o chefe de Casa Militar Interino do PR, Major Francisco da Silva, aos jornalistas, no Palácio Presidencial, em Ai-Tarak Laran.
Afirmou que os mais de cinco mil timorenses a viverem em condições de grande precariedade são alegadas vítimas de exploração laboral e de rede de auxílio à imigração ilegal.
“As agências de auxílio à imigração em Timor-Leste enganaram os cidadãos alimentados por falsas promessas laborais. Foram obrigados a pagarem à cabeça mais de dois mil dólares pela viagem e contrato. Agora estão sem dinheiro para poderem regressar”, salientou.
Revelou, entretanto, que 20 pessoas, sete das quais a viverem em Abu-Dhabi e 13 na Malásia regressaram já a Timor-Leste.
Mediante a situação, Francisco da Silva apelou, aos cidadãos timorenses que deixem de acreditar nas agências de auxílio à imigração, dado que “a realidade nos tem mostrado o oposto”.
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