DÍLI (timorpost.com) – O Chefe do Governo, Taur Matan Ruak, mostra-se apreensivo face às condições precárias que vivem os cidadãos timorenses em Portugal alegadamente vítimas de redes criminosas de tráfico de pessoas para exploração laboral.
Em causa está o facto de cerca de cinco mil timorenses terem sido aliciados com promessas de emprego, alojamento a troco de dinheiro, mas muitos acabaram por ser abandonados e estão sem abrigo.
“Estamos a acompanhar a atual situação vivida pelos timorenses que continuam à procura de emprego em Portugal. Quero saber quem foi o responsável pela sua ida e se existe ou não qualquer contrato de trabalho para então podermos avançar com medidas concretas”, afirmou Taur Matan Ruak aos jornalistas, na quinta-feira (06/10), no Palácio Presidencial, em Aitarak-Laran.
O Primeiro-Ministro pediu-lhes, entretanto, que não perdessem a calma, pois garantiu-lhes que o Governo timorense está a envidar todos os esforços para pôr fim à situação.
“Com o acordo laboral, a situação já é complicada. Quanto mais sem qualquer contrato. Peço, por isso, a compreensão de todos e aguardem calmamente”, apelou, salientando que o Executivo está a cooperar junto do seu homólogo português com vista a garantir os direitos e deveres dos trabalhadores.
Taur lembra que o Presidente português, Marcelo Rebelo de Sousa, esteve à conversa com alguns cidadãos timorenses que estão a viver em tendas de campismo instaladas em vários jardins públicos.
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