Díli (timorpost.com) – A Associação dos Deficientes de Timor-Leste (ADTL) pediu ao Instituto Nacional de Formação dos Docentes e Profissionais da Educação (INFORDEPE) que disponibilize formação de língua gestual e braille aos professores do ensino básico no território nacional.
“O Ministério da Educação (ME) deve alocar orçamento específico para o INFORDEPE promover a formação de língua gestual e de braille aos professores do ensino básico para transmitir, de forma fácil, os conhecimentos aos portadores de deficiência”, disse o diretor da ADTL, Cesário da Silva, em declarações ao Timor Post, esta quinta-feira (21/09), no Ministério dos Transportes e Comunicações (MTC), em Caicoli.
Afirmou ainda que a formação se deve focar na educação inclusiva, com uma duração superior a três meses, para assegurar que os professores sejam capazes de desempenhar as suas funções com as novas ferramentas.
O diretor lamentou ainda o facto de, apesar de a ADTL ter apresentado ao ME recomendações sobre o assunto, continuar sem respostas, acusando, por isso, o ministério de não ter seriedade em assegurar os direitos das pessoas com deficiência em relação ao acesso à educação.
Já o diretor do Ensino Recorrente do ME, Alfredo Soares de Araújo, disse que se vai esforçar para realizar formação de língua gestual e de braille aos professores para garantir a educação inclusiva no país.
“Vamos solucionar faseadamente os problemas, conforme as necessidades dos portadores de deficiência”, assegurou.
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