Díli (timorpost.com) – A Aliança da Educação de Timor-Leste (TLCE, em inglês) pede a abertura de um inquérito por parte do Ministério da Educação, Juventude e Desporto (MEJD) para apurar os factos relativos à suposta falsificação ou contrafação de diplomas.
Em causa está o facto de alguns alunos terem, alegadamente, obtido ilegalmente os diplomas relativos à conclusão do ensino básico.
“O ministério da educação deve investigar o caso que envolve a falsificação de diplomas, porque se trata de um crime contra o Estado”, disse o coordenador da TLCE, José Monteiro, ao Timor Post, no domingo (23/10), via telefone.
O organismo sugere também ao MEJD que faça chegar o caso junto do Ministério Público (MP) para instaurar um inquérito com vista a investigar a falsificação dos diplomas.
Para a TLCE, o ministério da tutela não pode “desvalorizar” a questão, mas antes deve tomar uma posição firme, já que se trata de um crime.
“É preciso que o ministério da educação crie um sistema para evitar a ocorrência do crime de falsificação de documentos, neste caso em particular de diplomas”, apelou.
Uma das medidas, recomenda a aliança, passa por uniformizar os diplomas.
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