DÍLI (timorpost.com) – A família de Bernardo de Jesus, jovem que morreu na cela da polícia em Caicoli, Díli, exige à Polícia Científica de Investigação Criminal (PCIC) e ao Ministério Público (MP) que acelerem o processo.
“Só esperamos que possamos ter a resposta [os resultados da investigação] em breve”, disse Donato Pereira, porta-voz da família.
O jovem faleceu a 1 de setembro de 2022, pelas 22h. Aparentemente, morreu por enforcamento, mas os familiares e amigos acreditam que não se tratou de um suicídio.
A cerimónia fúnebre teve lugar cinco dias depois no cemitério de Becusse, em Díli, e na altura a PNTL terá declarado à família que nove membros se terão envolvido no caso.
“No dia 16 de janeiro, fomos ter com a PCIC para confirmar o progresso do processo e esta disse-nos que ainda precisa de mais 30 dias”, lamenta Donato Pereira.
Na mesma linha, a Provedoria dos Direitos Humanos e Justiça (PDHJ) destaca que é preciso encontrar o responsável pela morte do jovem.
“Enquanto provedor, não tenho, neste caso, nenhuma competência para chegar a uma conclusão sobre quem está errado e quem está certo. Porém, vou procurar saber o motivo que levou Bernardo de Jesus a perder a vida numa cela de detenção da PNTL que é uma propriedade do Estado”, explicou o novo Provedor dos Direitos Humanos e Justiça, Virgílio Guterres.
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