Díli (timorpost.com) – A Ministra da Saúde, Odete Maria Freitas Belo, defendeu a importância de haver uma consolidação de ações de fiscalização por parte dos ministérios relevantes para controlar a entrada ilegal de tabaco no país.
“Vamos esforçar-nos para vigiar a circulação ilegal de tabaco no país. É necessário fazermos análise às substâncias dos cigarros ilegais, pois os produtos ilícitos podem provocar impactos ainda mais nocivos para a saúde dos cidadãos fumadores”, referiu a ministra, na quarta-feira (31/05), no Centro de Saúde da Formosa, em Díli.
A governante destacou ainda a necessidade de criar já a comissão do controlo de tabaco liderada pelo Primeiro-Ministro e constituída pelos ministérios da Saúde, do Interior, das Finanças e da Educação, Juventude e Desporto, bem como Alfândega, para assegurar o controlo do movimento ilícito de tabaco no país, conforme previsto na legislação timorense.
“O Ministério da Saúde não pode trabalhar sozinho. É da responsabilidade de todos nós assegurar a saúde pública. Os cigarros que entram ilegalmente no país podem causar consequências muito negativas para a saúde das pessoas, pois não sabemos do que se compõe cada cigarro. Pode estar possivelmente contaminado com droga, uma vez que não se sujeita a qualquer teste”, alerta.
O representante da Organização Mundial de Saúde (OMS), Arvind Marthur, disse, por sua vez, que a OMS quer apoiar o Governo de Timor-Leste na consciencialização dos cidadãos sobre a convenção internacional ligada ao controlo de tabaco.
“Precisamos de nos alertar uns aos outros, principalmente ‘os donos’ das decisões, para que possamos entender a importância de evitar a transação ilegal de cigarros no país. Temos de perceber isso. Importa reforçarmos também a implementação das leis relevantes em vigor”, sublinhou.
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