Díli (timorpost.com) – A Comissão F do Parlamento Nacional (PN), que trata dos Assuntos de Saúde, Segurança Social e Igualdade de Género, identificou, durante ações de fiscalização, que a falta do stock de medicamentos nas unidades de saúde tem origem na insuficiência do orçamento destinado à sua aquisição.
“Fomos informados de que a compra de medicamentos é feita com base na quantidade das verbas alocadas para o SAMES [Serviço Autónomo de Medicamentos e Equipamentos de Saúde]”, disse a presidente da Comissão F, Maria Goromali Barreto, na sexta-feira (18/08).
A parlamentar pede, como tal, ao Governo que preveja um orçamento suficiente para a aquisição de modo a que possa responder às necessidades.
Relativamente aos medicamentos fora de prazo, a Comissão Parlamentar referiu que a situação se deve ao facto de alguns fármacos importados não estarem registados na Direção Nacional de Farmácias e Medicamentos do SAMES, o que “impossibilita” um controlo eficaz.
Já o Fórum das Organizações Não-Governamentais de Timor-Leste (FONGTIL) considera que o SAMES “não define prioridades na aquisição”, pelo que muitos medicamentos acabam por ser “desperdiçados”, enquanto outros tipos de fármacos se esgotam nos centros e unidades hospitalares.
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