Díli (timorpost.com) – O deputado da Bancada do Partido Frente Revolucionária de Timor-Leste Independente (FRETILIN) Antoninho Bianco disse que a reforma da Polícia Científica e de Investigação Criminal (PCIC) “tem de fazer sentido”.
A declaração deveu-se ao facto de o assunto fazer também parte das prioridades do novo Governo a serem concretizadas nos seus primeiros 120 dias.
Questionou ainda em que consiste a reforma da PCIC anunciada pelo Primeiro-Ministro, Xanana Gusmão, no seu discurso, no âmbito da tomada de posse do novo Executivo, realizada no passado dia 1 de julho, no Palácio Presidencial, no Bairro Pité.
“O que é que queremos reformar? São as pessoas ou a orgânica da instituição? As mudanças devem, por isso, fazer sentido, dado que a PCIC é regulada pela lei e, durante o mandato do Governo anterior, esta instituição fez o seu trabalho segundo a lei, além de ter garantido a sua produtividade”, defendeu o deputado da FRETILIN, em declarações aos jornalistas, na passada sexta-feira (07/07), no Parlamento Nacional. Insistiu, como tal, numa reforma “que faça sentido”.
“Durante o nosso mandato, ficámos satisfeitos com o trabalho da PCIC, pois exerceu adequadamente as suas funções, na resolução de crimes no país. Por isso, se o novo mandato quiser a reforma, deve ser de acordo com a lei e assegurar o sentido de nacionalismo”, sublinhou.
O deputado do Congresso Nacional da Reconstrução de Timor-Leste, Domingos Augusto ‘Deker’, referiu, por sua vez, que, de acordo com a declaração do Primeiro-Ministro, a reforma da PCIC “vai, sim, ser feita segundo a lei”.
“Estamos sempre prontos para exercer o nosso papel como representante do povo, principalmente no que toca às questões de segurança. Por isso, vamos aguardar novas propostas de qualquer lei a serem apresentadas pelo novo Governo. Enquanto deputados, vamos analisá-las e aprová-las, à luz do Regimento do Parlamento Nacional”, concluiu o deputado.
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