DÍLI- O Ministério da Solidariedade Social e Inclusão (MSSI) só ainda verificou 24,8% das 15.764 reclamações relativas à atribuição do subsídio de 100 dólares americanos aos agregados familiares timorenses.
“Depois de fazermos a verificação, uma por uma, obtivemos um total de 15.764 reclamações, que ainda estamos a analisar. O número de reclamações do município de Díli é superior e chega às 4.686. Ermera tem 1.812. Estamos a trabalhar em linha e, por causa da lentidão da internet, só pudemos analisar até agora 3.910 reclamações”, revelou o Diretor-Geral do MSSI, Rui Exposto, esta terça-feira (01/09), em Caicoli, Díli.
Segundo Rui Exposto, a equipa já analisou as reclamações dos municípios de Baucau, Ainaro, Covalima, Lautem, Liquiçá, Manatuto e Manufahi.
O dirigente explicou ainda que, depois de analisar estes dados, o MSSI deve trabalhar em parceria com o Ministério da Administração Estatal (MAE), sobretudo a Direção-Geral da Descentralização Administrativa e a Direção Nacional de Apoio à Administração dos Sucos, de modo a verificar os nomes das famílias elegíveis a este subsídio.
“Devemos também cruzar estes nomes com informações da Comissão Anti-Corrupção com base nos seus relatórios. De acordo com estes documentos, alguns reclamantes ainda são jovens e menores de idade”, acrescentou.
O diretor pediu também desculpa ao público pela demora no pagamento aos que reclamaram, mas justificou o atraso com a necessidade de analisar as reclamações à luz da legislação.
O dirigente garantiu igualmente que os reclamantes serão pagos, mas advertiu que nem todos poderão receber este subsídio.
Recorde-se que o MSSI iniciou o pagamento aos agregados familiares no dia 09 de julho, em 12 municípios.
O apoio monetário, no valor de 100 dólares americanos por mês, foi atribuído a cada família em que nenhum dos seus membros auferisse mensalmente um valor superior a 500 dólares americanos. Nesta primeira fase, foram pagos dois meses, o correspondente a 200 dólares americanos.
A medida do Governo tem como objetivo apoiar as famílias mais carenciadas ou que perderam os seus rendimentos devido à crise provocada pela covid-19.(isa)
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