DÍLI– Mais de 30 jornalistas participaram, este sábado (15/08), na formação “Sistema tributário em Timor-Leste: práticas atuais, desafios e algumas soluções”, dinamizada pelo jornal eletrónico Neon Metin, no Farol, em Díli.
Segundo o formador, Jó Monteiro, a formação pretendia aprofundar os conhecimentos dos jornalistas sobre o sistema tributário timorense, nomeadamente sobre a arrecadação de receitas, domésticas ou petrolíferas.
“Hoje, quis partilhar junto dos jornalistas questões relativas ao sistema tributário, como as práticas atuais, desafios e soluções que o Governo, através do Ministério das Finanças, especialmente da Autoridade Tributária, já está a implementar ou a concluir”, disse o formador.
Jó Monteiro apontou como dificuldades questões como a atualização de informação e as tecnologias.
“Enfrentamos alguns desafios nas práticas tributárias, como o sistema de atualização de informação e as tecnologias. É preciso atualizar a versão existente deste sistema para a nova versão, que resulta da Reforma Fiscal, pois um pilar importante da política de reforma fiscal é melhorar o sistema de infraestruturas, atualizando a informação”, acrescentou.
Segundo o formador, a nova versão pode beneficiar os contribuintes, possibilitando-lhes o pagamento dos impostos com mais eficácia e eficiência.
“Quando os contribuintes querem fazer o pagamento dos impostos, têm de viajar de Baucau a Díli, mas esta nova versão pode ajudá-los, porque, neste momento, a Autoridade Tributária trabalha em parceria com parceiros como o Banco Central para que os pagamentos possam ser efetuados através das caixas automáticas ou nos balcões dos bancos comerciais em Timor-Leste”, disse.
Jó Monteiro lembra também que a Política de Reforma Fiscal pretende melhorar os recursos humanos da Autoridade Tributária, sendo necessários profissionais com especialização nas áreas da contabilidade, direito tributário e petrolífero, economia petrolífera, entre outras.
Aniceto dos Reis, um dos jornalistas que frequentou o curso, defendeu a necessidade de formação nesta área para os profissionais de comunicação social.
“Esta formação é muito útil. É preciso continuar a ajudar os profissionais a compreender o assunto. Através desta formação e conteúdos ministrados, poderemos questionar, por exemplo, o ministério, sobretudo a falta de recursos humanos especializados na área. O Fundo de Desenvolvimento do Capital Humano poderá apostar nestas áreas”, disse. (isa)
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