Díli – O Diretor-Executivo do Serviço Autónomo de Medicamentos e Equipamentos de Saúde (SAMES), Santana Martins, disse que a instituição está com problemas no transporte aéreo de material laboratorial, nomeadamente para colheita e análise de sangue.
“Estes materiais encontram-se atualmente retidos no aeroporto de Darwin. Cancelámos três vezes o transporte. Desde que haja lugar suficiente para serem transportados, poderão ainda hoje chegar a Díli”, afirmou Santana Martins, em declarações aos jornalistas, na quarta-feira (01/07), no local de trabalho, em Campo Alor.
Segundo o responsável, as dificuldades no transporte destes materiais devem-se ao espaço que ocupam.
“Estamos sempre a adiar o transporte de todo o material devido à falta de espaço, visto que a sua quantidade é grande. São materiais fundamentais para o laboratório. Apesar de estarmos a envidar todos os esforços para que os produtos cheguem a Díli, o seu transporte constitui um entrave”, lamentou.
Santana Martins referiu ainda que, apesar deste contratempo, o stock de medicamentos do SAMES está a 83%, na medida em que as empresas internacionais forneceram vários fármacos. Salientou, por outro lado, que não foi feita a distribuição de muitos medicamentos pelos diversos armazéns, uma vez que uma equipa de inspeção não facultou ainda o relatório final.
O responsável revelou igualmente que determinados fármacos se encontram esgotados.
“Alguns artigos estão mesmo esgotados. Uma das dificuldades é o regime de duodécimos. Utilizamos 3.7 milhões de dólares do Orçamento Geral do Estado de 2019 para a aquisição de medicamentos hospitalares”, concluiu. (jry)
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