Díli (timorpost.com) – O Ministério das Obras Públicas (MOP) e organizações não governamentais (ONG) locais estão a trabalhar em reduzir os riscos de catástrofes provocadas por inundações em Díli, através da criação dos lagos de retenção de água das chuvas nos Postos Administrativos de Metinaro, Cristo-Rei e Dom Aleixo.
“Temos de fazer mudanças em relação à prevenção de desastres naturais na capital. Colaboramos com seis ONG locais, com a ajuda da Autoridade Nacional de Água e Saneamento (ANAS. IP), para criarmos um sistema de retenção de água nas montanhas a fim de abrandar o escoamento durante as chuvas para a cidade”, disse o ministro da tutela, Abel Pires, aos jornalistas, esta segunda-feira (15/01), em Colmera.
O projeto de criação dos lagos de retenção atingiu já os 40%, o que pode, provavelmente, segundo o governante, diminuir as consequências nocivas provocadas pelas inundações devido às eventuais fortes chuvas nas montanhas.
Abel Pires sublinhou ainda a necessidade de o Governo melhorar a qualidade das infraestruturas públicas de Díli para que possam resistir ao maior volume de água das chuvas que estragou, nos últimos anos, barragens, estradas, pontes e habitações da comunidade.
“Estão a ser construídos pequenos lagos de retenção nas montanhas. Quando vier a chuva, a água vai encher os lagos, reduzindo então a forte corrente de água que escoa para Díli, além de minimizar os riscos de danos graves causados pelas inundações”, disse.
Já o Presidente da ANAS.IP, Domingos Pinto, reforçou que a cooperação tem como objetivos conservar a água e reduzir riscos de desastres.
“Recorremos a vários métodos para reter a água das chuvas. Criamos os lagos e instalamos pequenas barragens nas ribeiras para evitar a erosão”, salientou.
O dirigente acrescentou que o programa vai ser alargado a outros municípios, principalmente aos que têm maior risco de desastres naturais e com maior potencial de agricultura.
Fazem parte da cooperação as ONG locais Permacultura Timor-Lorosa’e (PERMATIL), Ema Mata Dalan ba Progresu (ETADEP), HTL, Associação Movimento Kablaki – Timor-Leste (AMKTL), Rede Hametin Agrikultura Timor Lorosa’e (HASATIL) e Fundação SIÃO.
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