Díli (timorpost.com) – A Secretaria de Estado da Formação Profissional e Emprego (SEFOPE) registou, este ano, mil timorenses que estão a trabalhar ilegalmente na Coreia do Sul.
O diretor da SEFOPE, Paulo Alves, disse que esta situação afeta o acordo bilateral assinado por Timor-Leste e a Coreia do Sul.
“Temos cinco mil trabalhadores que estão a trabalhar na Coreia do Sul, sendo que alguns já regressaram a Timor-Leste por os seus contratos terem cessado, mas mil escolheram trabalhar ilegalmente naquele país”, disse Paulo Alves ao Timor Post.
O diretor afirmou ainda que o adido do trabalho timorense está a tentar convencer os trabalhadores em causa a regressarem voluntariamente ao país.
Segundo os dados do Ministério de Trabalho da Coreia do Sul, Seul acolheu, entre 2009 e 2022, 4.457 trabalhadores timorenses que exerceram funções nas áreas de pesca, indústria e agricultura.
De acordo com os dados do Executivo sul-coreano, em 2009, ano em que o Governo iniciou o envio de trabalhadores para a Coreia do Sul, já tinham sido registados cerca de 700 timorenses a trabalharem ilegalmente naquele país.
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