Díli (timorpost.com) – O Conselho de Imprensa (CI) notificou alguns jornalistas que trabalham em várias instituições públicas como assessores de imprensa ou comunicação.
“Notificámos um conjunto de colegas, antigos jornalistas, que estão a trabalhar como oficiais de relações públicas em várias instituições. Jornalista é quem recolhe e publica informações em órgãos de comunicação social. Assessor de comunicação não é jornalista”, afirmou o membro do CI, Francisco Simões Belo, na terça-feira (01/08), após o encontro com o Secretário de Estado para a Comunicação Social, no Palácio do Governo.
Francisco explicou que, segundo a Lei da Comunicação Social, a profissão de jornalista não pode ser desempenhada simultaneamente com as funções de funcionário público, titular de cargo num órgão de soberania, nos órgãos de poder local ou de liderança comunitária, dirigente de partido político, relações públicas ou assessor de imprensa, comunicação e imagem ou qualquer atividade que vise a promoção de bens ou serviços sob a forma de publicidade.
Francisco Belo referiu que o CI notificou oito jornalistas que trabalham em várias instituições públicas e vai continuar a recolher dados sobre incompatibilidades.
“Se for incompatível, o jornalista tem de entregar a carteira profissional ao CI. Depois de desempenhar, numa instituição, as funções de assessor de comunicação e se pretender voltar ao trabalho na imprensa, poderá recuperá-la”, destacou.
O Secretário de Estado para a Comunicação Social, Expedito Dias Ximenes, salientou que há incompatibilidade quando um jornalista muda de profissão.
“Se se tornou assessor de imprensa ou empresário, consideramos que mudou de profissão”, acrescentou.
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