Díli (timorpost.com) – O Arcebispo da Diocese de Díli, Cardeal Virgílio do Carmo da Silva, mostrou-se preocupado com as atividades religiosas de cidadãos do Paquistão em Timor-Leste, sem licença das autoridades timorenses.
“Como líder da Igreja, estou preocupado, uma vez que os estrangeiros entraram livremente em Timor-Leste para proferir sermões de outra religião, sendo que a maioria da população timorense professa a religião católica”, afirmou o Arcebispo de Díli, na quarta-feira (21/06), após a inauguração do Salão das Madres Canossianas, em Surikmas, Díli.
A preocupação do líder da Igreja Católica timorense prende-se com oito muçulmanos paquistaneses que vieram da Indonésia para Timor-Leste para espalharem a doutrina islâmica. Os estrangeiros foram detidos pela Polícia Nacional de Timor-Leste (PNTL) do Município de Liquiçá, por não terem licença de atividade religiosa.
O Cardeal Virgílio do Carmo da Silva pediu ainda ao Governo e ao Parlamento Nacional a criação de uma lei que possa regular a entrada de cidadãos que tenham como objetivo o proselitismo religioso, devendo respeitar a maioria da população timorense que adotou a religião católica.
“Pedimos ao novo Governo para criar uma lei que regule os estrangeiros que vêm a Timor-Leste para proferir sermões religiosos ou abrir organizações não-governamentais (ONG) para pregação religiosa, atividades que têm de ser oficialmente reconhecidas pelo Estado”, afirmou.
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