Díli – O Presidente da República, José Ramos Horta, apelou aos diferentes grupos de artes marciais para não se converterem em partido político.
“Todas as organizações associadas às artes marciais não devem converter-se em partido político”, disse Ramos Horta ao Timor Post.
O chefe de Estado afirmou ainda que durante o seu mandato pretende dar especial atenção à criação de eventuais novos partidos políticos que querem ser registados no Tribunal de Recurso e, deste modo, poderem obter representação no parlamento Nacional.
“Vou estar atento às forças políticas que manifestarem interesse em formalizar a sua candidatura. Como é sabido, devem cumprir os requisitos que constam da lei dos partidos políticos”, referiu.
O diplomata sublinhou, por outro lado, que deu total apoio à política do atual Governo no que diz respeito à reativação das atividades dos grupos de artes marciais.
“Concordo com o Primeiro-Ministro, Taur Matan Ruak, de criminalizar os membros de artes marciais que tentam desrespeitar a legislação em Timor-Leste, cometendo várias infrações”, afirmou.
Para o Nobel da Paz, o partido político não constitui uma mera atividade comercial para os militantes poderem fazer parte do elenco governativo. “Ser-se governante requer competência intelectual de forma a servir o país”. (ono)
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