TimorPost–O Instituto de Apoio ao Desenvolvimento Empresarial (IADE) e o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (UNDP, em Inglês) assinaram esta terça-feira um acordo para o projeto Youth Employment And Entrepreneurship Skills (YEES). O projeto pretende dar formação a jovens sobre negócios.
O programa YEES vai ficar sob a tutela do IADE. O projeto é financiado pela UNDP com um montante a rondar os 300 mil dólares americanos, para ser executado em 2023. Neste primeiro ano, o YEES vai ser implementado em Baucau, Díli, Ermera e Liquiçá. O projeto tem a duração de 5 anos, durante os quais pode surgir a possibilidade de ser alargado a outros municípios.
Filomeno Marcelino Belo, Diretor-executivo do IADE, disse, na abertura da cerimónia, que o instituto já tem alguns planos para ajudar os jovens na vida do negócio.
“O instituto vai servir como um facilitador para os jovens, através da formação e capacitação a nível empresarial. Na última fase, os jovens vão propor algumas ideias de negócio e receber verbas para levar avante e abrir os seus próprios negócios”, afirmou o responsável.
Em relação ao processo de seleção, Filomeno explicou que os jovens devem concorrer, aproveitando para deixar o apelo, enquanto dirigente do IADE, para que aproveitem esta oportunidade. “O caminho é este. O tempo é agora. Quem estiver em Díli, pode inscrever-se no IADE. Se alguns (jovens) estiverem em Baucau, Ermera ou Liquiçá, devem ir à sucursal do IADE para concorrer à vaga”, disse.
Também AdelineCarrier, representante do UNDP, afirmou que esta é a primeira fase da implementação do programa. Depois de assinar o acordo, as equipas da UNDP e do IADE vão realizar o processo de seleção. “O IADE tem a sua função de facilitar o processo de pré-incubação. Já na fase final, os jovens vão receber os fundos para poder realizar o próprio negócio”, esclareceu.
Joaquim Amaral, Ministro Coordenador dos Assuntos Económicos, enfatizou a parceria do IADE e UNDP, que têm um grande objetivo de incentivar ao pensamento crítico dos jovens sobre o mundo dos negócios. “Sabemos que, no nosso país, se o número de jovens aumenta, precisamos de mais negócios. Então, apelo aos jovens para aproveitar essa oportunidade. Nos próximos 5 anos, podemos ver as mudanças no país”, concluiu Joaquim.
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